quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Especial Halloween!

O post da semana é especial e comemorativo... Mês de outubro, mês das bruxas! Ou não? 

Pesquisei algumas coisas e vamos deixar claro aqui essa tradição que alguns brasileiros adoram e outros desprezam.


O Dia das Bruxas é um evento tradicional e cultural, que ocorre nos países anglo-saxônicos, com especial relevância nos Estados Unidos, Canadá, Irlanda e Reino Unido, tendo como base e origem as celebrações dos antigos povos, sendo que não existe ao certo referências precisas de onde surgiram essas celebrações. 

A palavra Halloween tem origem na Igreja católica. Vem de uma tradição contraída do dia 1 de novembro, o Dia de Todos os Santos, é um dia católico de observância em honra de santos. 

No século V d.c, na Irlanda Céltica, o verão oficialmente se concluía em 31 de outubro. O feriado era Samhain, o Ano novo Céltico. Celebra também o final da terceira e última colheita do ano, o início do armazenamento de provisões para o inverno, o início do período de retorno dos rebanhos do pasto e a renovação de suas leis.  Era uma festa com vários nomes: Samhain (fim de verão), Samhein, La Samon, ou ainda, Festa do Sol, mas o que ficou mesmo foi o escocês Hallowe'en. 

Uma das lendas de origem celta fala que os espíritos de todos que morreram ao longo daquele ano voltariam à procura de corpos vivos para possuir e usar pelo próximo ano. Os celtas acreditavam ser a única chance de vida após a morte e também acreditavam em todas as leis de espaço e tempo, o que permitia que o mundo dos espíritos se misturassem com o dos  vivos. 

Como os vivos não queriam ser possuídos, na noite do dia 31 de outubro, apagavam as tochas e fogueiras de suas casa, para que elas se tornassem frias e desagradáveis, colocavam fantasias e ruidosamente desfilavam em torno do bairro a fim de assustar os que procuravam corpos para possuir. 

Dessa forma, o “halloween” nasce como uma preocupação simbólica onde a festa cercada por figuras estranhas e bizarras teria o objetivo de afastar a influência dos maus espíritos que ameaçariam suas colheitas.

Os Romanos adotaram as práticas célticas, mas no primeiro século depois de Cristo, eles as abandonaram.

Alguns bruxos acreditam que a origem do nome vem da palavra hallowinas - nome dado às guardiãs femininas do saber oculto das terras do norte (Escandinávia). Mas os estudiosos dizem que a palavra Halloween surgiu da seguinte forma: O nome é, na realidade, uma versão encurtada de "All Hallows' Even"(Noite de Todos os Santos), a véspera do Dia de Todos os Santos (All Hallows' Day). "Hallow" é uma palavra do inglês antigo para "pessoa santa" e o dia de todas as "pessoas santas" é apenas um outro nome para Dia de Todos os Santos, o dia em que os católicos homenageiam todos os santos. 

Com o tempo, as pessoas passaram a se referir à Noite de Todos os Santos, "All Hallows' Even", como "Hallowe'en", e mais tarde simplesmente "Halloween". O Halloween marca o fim oficial do verão e o início do ano-novo. 

O Halloween foi levado para os Estados Unidos em 1840, por imigrantes irlandeses que fugiam da fome pela qual seu país passava e passou ser conhecido como o "Dia das Bruxas". Atualmente, as fantasias são utilizadas por crianças que batem às portas exigindo guloseimas no lugar de alguma travessura contra o proprietário da casa.

A festa de Halloween, na verdade, equivale ao "Dia de Todos os Santos" e o "Dia de Finados", e foi absorvido pela Igreja Católica para apagar os vínculos pagãos, dando origem a festa.  Os países de origem hispânica comemoram o Dia dos Mortos e não o Halloween. No Oriente, a tradição é ligada às crenças populares de cada país.

Estados Unidos:

Desde 1800, quando os imigrantes irlandeses e escoceses levaram suas festividades de Halloween para a América do Norte, a festa tem se desenvolvido consideravelmente. A conexão da festa com o Dia de Todos os Santos e o Dia de Finados ficou praticamente deixada de lado, e muitas novas tradições seculares se desenvolveram. Para as crianças, fantasiar-se e sair pelas casas fazendo a brincadeira do "travessuras ou gostosuras" ainda é o maior evento.

Estas tradições preservam o espírito de alegria do Samhain diante dos pensamentos assustadores de morte e do sobrenatural. Os americanos acrescentaram filmes de terror, casas assombradas comunitárias, histórias de fantasmas e quadros espiritualistas. Cartões e decorações também fazem parte do Halloween. A festa só perde para o Natal no faturamento total do comércio.

Espanha:

Como no Brasil, comemora-se o Dia de Todos os Santos em 1º de novembro e Finados no dia seguinte. As pessoas usam as datas para relembrar os mortos, decorando túmulos e lápides de pessoas que já faleceram. 

Irlanda:

A Irlanda é considerada como o país de origem do Halloween. Nas áreas rurais, as pessoas acedem fogueiras, como os celtas faziam nas origens da festa e as crianças passeiam pelas ruas dizendo o famoso “tricks or treats” (doces ou travessuras).

México:

No dia 1º comemora-se o Dia dos Anjinhos, ou Dia dos Santos Inocentes, quando as crianças mortas antes do batismo são relembradas. O Dia dos Mortos (El Dia de los Muertos), 2 de novembro, é bastante comemorado no México. As pessoas oferecem aos mortos aquilo que eles mais gostavam: pratos, bebidas, flores. Na véspera de Finados, família e amigos enfeitam os túmulos dos cemitérios e as pessoas comem, bebem e conversam, esperando a chegada dos mortos na madrugada. Uma tradição bem popular são as caveiras doces, feitas com chocolate, marzipã e açúcar.

Tailândia:

Nesse país, existe o festival Phi Ta Khon, comemorado com música e desfiles de máscaras acompanhados pela imagem de Buda. Segundo a lenda, fantasmas e espíritos andam entre os homens. A festividade acontece no primeiro dia das festas budistas.

A lenda da lanterna de Jack:



A vela na abóbora provavelmente tem sua origem no folclore irlandês. Um homem chamado Jack, em um dia 31 de outubro bebeu muito e o diabo veio levar sua alma. Desesperado, Jack implora por mais um copo de bebida e o diabo concede.

Sem dinheiro para o último trago pede ao Diabo que se transformasse em uma moeda. O Diabo concorda, mal vê a moeda sobre a mesa, Jack guarda-a na carteira, que tem um fecho em forma de cruz.

Desesperado, o Diabo implora para sair e Jack propõe um trato: libertá-lo em troca de ficar na Terra por mais um ano inteiro. Sem opção, o Diabo concorda.

Feliz com a oportunidade, Jack resolve mudar seu modo de agir e começa a tratar bem a esposa e os filhos, vai à igreja e faz até caridade. Mas a mudança não dura muito tempo, não. No próximo ano, na noite de 31 de outubro, Jack está indo para casa quando o Diabo aparece. Jack, esperto como sempre, convence o diabo a pegar uma maçã de uma árvore. O diabo aceita e quando sobe no primeiro galho, Jack pega um canivete em seu bolso e desenha uma cruz no tronco. O diabo promete partir por mais dez anos. Sem aceitar a proposta, Jack ordena que o diabo nunca mais o aborreça. O diabo aceita e Jack o liberta da árvore. 

Para seu azar, um ano mais tarde, Jack morre. Tenta entrar no céu, mas sua entrada é negada. Sem alternativa, vai para o inferno. O diabo, ainda desconfiado e se sentindo humilhado, também não permite sua entrada, e como castigo, o diabo joga uma brasa para que Jack possa iluminar seu caminho pelo limbo. Jack põe a brasa dentro de um nabo para que dure mais tempo e sai perambulando.

Os nabos na Irlanda eram usados como "lanterna do Jack " originalmente. Mas quando os imigrantes vieram para a América, eles acharam que as abóboras eram muito mais abundantes que nabos. Sua alma penada passa a ser conhecida como Jack O'Lantern (Jack da Lanterna).

Quem presta atenção vê uma luzinha fraca na noite de 31 de outubro. É Jack, procurando um lugar.

Alguns símbolos e seus significados:

Abóbora: Simboliza a fertilidade e a sabedoria.

Vela: Indica os caminhos para os espíritos do outro plano astral.

Caldeirão: Fazia parte da cultura, como mandaria a tradição. Dentro dele, os convidados devem atirar moedas e mensagens escritas com pedidos dirigidos aos espíritos.

Vassoura: Simboliza o poder feminino que pode efetuar a limpeza da energia negativa. Equivocadamente, pensa-se que ela servia para transporte das bruxas. 

Moedas: Devem ser recolhidas no final da festa para serem doadas aos necessitados.

Bilhetes: Com os pedidos, devem ser incinerados para que aquilo que é solicitado através da mensagem escrita seja mais rapidamente atendido, pois se elevará através da fumaça.

Aranha: Simboliza o destino e os fios que tecem suas teias, o meio, o caminho e suporte para seguir em frente.

Morcegos: Simbolizam a clarividência, pois eles conseguem ver além das formas e das aparências, sem a necessidade da visão ocular. Conseguem captar as formas e as distâncias através de sua própria energia, emitindo sinais ultrassônicos.

Sapo: Está ligado à simbologia do poder da sabedoria feminina, símbolo lunar e atributo dos mortos e de magia feminina.

Gato Preto: Símbolo da capacidade de meditação e recolhimento espiritual, autoconfiança, independência e liberdade.  Possui plena harmonia com o Universo.



Gente, tradição ou não, o importante é comemorar de uma maneira bem legal e que tal algumas dicas para fazer uma festa de arrasar? 

Existem diversas páginas na internet com essas dicas e tentei juntar algumas... Vamos lá!

Primeiramente as cores da festa: 

Preto, laranja, roxo e branco são as cores clássicas da festa. Use em toalhas de mesa, pratos, copos, guardanapos, e o que mais você conseguir encontrar nessas cores.  Vale pintar ou forrar garrafas, latas, copos, vasos com tecido ou papel.

Nessa época o bom é comprar os enfeites no famoso Mercadão de Madureira ou nas lojas do Saara , no centro do Rio.

Você pode comprar balões nas cores da festa e decorar usando uma caneta preta permanente, imitando abóboras, fantasmas, teias de aranha, entre outros.


Chapéus de bruxa pendurados no teto também ficam bacanas (se não tiver os chapéus de verdade, dá pra fazer de papel!)


Outra idéia bacanéééérrima que eu achei foram os fantasminhas de gaze com aquelas luzes pisca-pisca de natal... super fácil gente!!!


Como toda festa, o que não pode faltar é comida:

Laranja divertida
Ingredientes:
- Laranjas
- Doces

Preparo:
O primeiro que você precisa fazer é ter as laranjas bem lavadas e sequinhas. Depois corte a parte de cima em forma de tampinha e deixe-a de lado.

Com uma colher comece a retirar toda a polpa da laranja. A idéia é fazer uma espécie de tigela com a casca da laranja. Guarde a polpa da laranja e aproveite para fazer uma salada de frutas ou um suco (coloque no liquidificador com água e açúcar que fica ótimo!).

Agora use uma faca ou um estilete para cortar carinhas na laranja, imitando as abóboras de halloween famosas dos filmes. Os olhos são triângulos e a boca pode ser como você preferir.

Deixe que a casca fique sequinha e depois coloque os chocolates, doces, frutinhas dentro. Use aquela tampinha que você cortou no começo para colocar por cima da laranja e pronto.

Coloque as laranjas para enfeitar as mesa, ou em uma bandeja para servir.


Pipoca verde
Ingredientes:
- 1 pacote de pipoca de microondas
- 3 colheres de sopa de manteiga
- corante comestível líquido verde
- sal

Preparo:
Prepare a pipoca no forno de microondas seguindo as instruções da embalagem. Coloque a manteiga por cerca de 1 minuto no microondas para derreter. Misture algumas gotas de corante na manteiga e despeje sobre a pipoca. Jogue sal e mexa bem para espalhar a cor.


Sanduíche de sapinho
Ingredientes:
- pão sírio
- muçarela ou queijo prato em fatias
- tomate
- azeitonas recheadas

Preparo:
Corte o pão em quatro triângulos e recheie cada um com um pedaço de mussarela. Corte as azeitonas e coloque sobre cada pedaço de pão para fazer os olhos de sapo. Corte os tomates em tiras para fazer a língua.


Dedos de Bruxa
Ingredientes:
- Salsichas
- Amêndoas sem pele
- Catchup

Preparo:
Cozinhe as salsichas e depois corte-as ao meio. Com uma faca, corte um pedaço da salsicha aonde ficarão as unhas. Após cortas, encaixe as amêndoas na parte cortada, elas serão as unhas. Depois disso, derrame um pouco de ketchup por cima deles, isso dará a impressão que os dedos estão “sangrando”.


Sanduíche Fantasma
Ingredientes:
- 1 pacote de pão de fôrma sem casca
- 1 pote de maionese sabor azeitona
- 6 azeitonas pretas grandes

Preparo:
Passe maionese em todos os pães, fazendo sanduíches com eles. Feito isso, corte a borda dos pães fazendo uma silhueta do fantasma. Depois, corte as azeitonas como se fossem os olhos do fantasma e coloque-os na parte de cima com a própria maionese.


Olhos esbugalhados
Ingredientes: 
- Ovos
- Pimentão amarelo
- Azeitonas pretas
- Palitos de dente
- Catchup

Preparo: 

Cozinhe os ovos em água fervente. Após o cozimento, espere esfriar e descasque-os. Corte uma ponta do ovo com uma faca para que o ovo fique em pé e corte outra ponta e um pedaço de pimentão do mesmo tamanho. 

Corte um círculo de azeitona. Feito isso, coloque o círculo da azeitona em cima do pedaço do pimentão para formar a irís e a pupila do olho. 

Com um palito de dente molhado no ketchup, faça listras nos ovos para que pareçam veias dos olhos.

Enroladinho de múmia
Ingredientes:
- 1 pacote de salsichas
- 1 pacote de massa folhada
- 1 ovo batido
- Mostarda para os olhos

Preparo:
Se você tiver salsichas de viena (aquelas pequenas) pode usá-las inteiras, mas se tiver das salsichas grandes, o recomendado é que você as corte pela metade ou em 3 partes para que fique melhor na hora de servir.

Pegue o pacote de massa folhada e comece a cortar a massa em tiras de 1cm de largura; corte-as todas. Agora enrole as salsichas com a massa folhada, que nem se fosse uma múmia, deixando um espaço livre na parte de cima para fazer o rosto.

Coloque as salsichas numa assadeira com a parte do rosto virada para cima e pincele a massa com um ovo batido para que fique bem dourada e gostosa. 

Asse em forno pre aquecido a 180ºC até que a massa esteja bem cozida e dourada.

Quando estiverem prontas, coloque-as numa travessa e faça dois pinguinhos de mostarda para simular os olhos da sua múmia. 


Biscoito de teia de aranha
Ingredientes:
- Biscoitos redondo recheados só por cima ( aquele biscoito tortinhas)
- Glacê (acúcar de confeiteiro e um pouquinho de suco de limão misturados)

OBS: Caso não queira fazer com esse biscoito, pode ser qualquer um sem recheio (mas que seja redondo). Sendo assim, você vai precisar de pedaços de uma barra de chocolate, derreter no microondas e passar com uma espátula por cima de cada biscoito.

Preparo:

Coloque o glacê que em um saco de confeitar com bico bem pequeno. Começando do centro de cada biscoito, trace 3 círculos em cada um, depois trace linhas saindo do para as pontas, depois, trace esses riscos com o glacê para finalizar as teias de aranha. Deixe secar.


Fantasmas no palitinho (receita para 12 unidades)
Ingredientes
- 200 g de chocolate branco
- Creme de leite, o quanto baste
- 1 pacote de marshmallow
- Cobertura de chocolate (já pronta) ou chocolate derretido.
- Palitos de dente

Modo de preparo

Derreta o chocolate branco no micro-ondas. Depois de derretido, vá juntando creme de leite aos poucos, até ficar uma consistência maleável, mas não muito mole ou rala.

Espete os marshmallows nos palitos e mergulhe no chocolate branco. Deixe secar espetados num isopor ou algo do tipo.

Faça os olhos dos fantasmas com chocolate derretido ou a cobertura de chocolate (já pronta).


Brigadeiro de copinho cemitério

Como toda festa o brigadeiro não pode faltar, correto? Então vamos encrementar!

- Faça o brigadeiro normal e coloque dentro de cada copinho.
- Pegue meio biscoito maizena e escreva atrás "RIP" com um saco de confeiteiro de bico bem fino.
- Polvilhe com ovomaltine por cima do brigadeiro já no copo e afunde meia bolacha de maizena, como se fosse a lápide.



A dica é deixar sua imaginação livre e arrasar!

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Toowoomba Pasta do Outback

O nome é esquisito e  meio complicado de falar, mas é uma delícia!

Amo o Outback desde a sua inauguração e vamos ser sinceros, eu acho que caiu um pouco de uns tempos pra cá. Não digo de atendimento, mas os pratos mudaram consideravelmente de tamanho.. e para menos!

Ok... não estamos aqui para falar do restaurante e sim de um dos pratos que mais gosto de lá: Toowoomba Pasta! Adoro gente.... é muito bom, não me venham com Ribs e nem cebola (não que eu não goste), mas esse prato é divino!

Pesquisei o significado do prato e não achei, só sei que Toowoomba é uma cidade em Queensland, na Austrália. Como o restaurante é australiano acho que o nome é apenas uma ligação com o país.

Já passei anteriormente aqui no blog a receita da famosa batata de lá e agora vamos dar mais uma dica de receita.

Vamos precisar de:


- 500g de Fettuccine 
- 1/2 xícara de manteiga
- 1 xícara e meia de creme de leite fresco (se não tiver fresco pode dissolver o de caixinha em um pouco de água)
- 1 colher sopa de catchup
- 1 colher chá de alho em pó (ou alho bem amassado)
1/2 colher chá sal
- 1 colher chá de páprica
- 1/2 colher chá de pimenta caiena
- 1/4 colher chá de pimenta do reino
- 1 xícara de  cogumelos fatiados
- 500g de camarão médio
- 1/2 xícara de cebola picada
- Queijo parmesão ralado grosso

Modo de preparo:


Para começar vamos deixar todos os ingredientes prontos para a receita: camarões limpos, cogumelos fatiados, o alho bem amassado e o creme de leite dissolvido.

Coloque a água para esquentar e cozinhe o fettuccine de acordo com as instruções na embalagem.

Em outra boca do fogão, coloque uma frigideira para esquentar com um pouquinho de azeite. Doure os camarões até começarem a ficar rosados (cuidado para não cozinhar demais, é somente até ficar rosado dos dois lados!).  Reserve. 

Derreta a manteiga em uma panela grande e acrescente o creme de leite, o catchup e todos os outros temperos. Deixe ferver em fogo baixo, mexendo de vez em quando, até reduzir um pouco e o creme se tornar alaranjado. Acrescente os cogumelos. 

Junte os camarões ao molho e deixe cozinhar por uns 5 minutos, acrescentando a cebola nos últimos 2 minutos. 

Misture ao fettuccine já cozido e sirva imediatamente com uma porção do queijo parmesão
por cima.







Lembrem-se de que a páprica é um tempero picante e a pimenta caiena é bem forte. Então quem não é muito fã de pimenta pode tirar ela da receita ou colocar apneas pitadas!
Como eu adoro, eu coloco mesmo! rs

Deu até fome agora. Hummmmmmmmmmm...

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Escondidinho da Angelina!

Oi gente.

Hoje vamos dar uma dica de receita e para isso contamos com a participação super especial de  Ângela Scuto, afinal a receita é dela!

Digo que essa convidada é super especial porque ela sabe viver! Ela é linda por dentro e por fora (não estou puxando o saco, mas é o que eu acho rsrs) . E, como toda canceriana, ela é sincera (beeeem sincera!) e sensível (e coloca sensível nisso, afinal quem chora até com comercial de margarina, é ela!). 

Ok.. estamos aqui para falar da receitinha, vamos falar do prato então.

O escondidinho é um prato encontrado em diversas regiões do país e tem como base a mandioca (ou macaxeira, ou aipim) e a carne seca. O nome vem daí porque a carne fica “escondida” pelo purê de mandioca.

Sua origem é um tanto quanto controversa, pois alguns acreditam que a receita tenha sido criada em Pernambuco. Para outros, o prato tem origem portuguesa, já que foram os lusitanos que trouxeram ao Brasil a técnica para dessalgar a carne seca.

Com o passar do tempo a base essencialmente de carne seca e mandioca foram ganhando novas versões e hoje há variações muito saborosas. Essas novas versões são criadas porque é preciso pensar no gosto de todos os tipos de público e também por causa ao acesso de alguns produtos.

A receita da Ângela Scuto é a mais simples, não usamos a mandioca e nem a carne seca, mas estou afirmando que é lamber os beiços, os dedos e o fundo do prato!

Vamos precisar de :

- 1 kg de batata
- 1 linguiça calabresa
- 500 g de carne moída
- 1 cebola grande
- 1 dente de alho
- 3 tomates
- 50 g de manteiga
- 1 caixinha de creme de leite
- 1 saquinho de queijo ralado
- Azeitona a gosto
- Molho de tomate a gosto

Preparo:

Primeiramente tempere a carne moída com um pouco de sal e um dente de alho triturado, corte a linguiça e os tomates em cubinhos bem pequenos. Reserve.

Descasque as batatas corte ao meio, cozinhe com água e sal por uns 15 minutos ou até amaciar.

Depois de cozidas, amasse bem, junte o creme de leite e meio saco do queijo ralado. Misture bem e reserve.

Obs: Antes de misturar o purê com o creme de leite, o pulo do gato é dar uma leve refogada em 2 cabecinhas de alho na margarina. Aí sim, adiciona o purê com o creme de leite. 

Pré-aqueça o forno.

Recheio:

Refogue a cebola e dê uma dourada junta com a linguiça picadinha. 

Em seguida junte a carne moída e deixe fritar bem, pra ficar bem moreninha. Acrescente os tomates e em seguida as azeitonas.

Por fim, acrescente o molho de tomate (ela colocou a gosto, tem gente que prefere menos vermelhinho ou mais vermelhinho, vai de cada um!).

Prove um pouco para ver o sal, caso coloque muito molho de tomate é bom jogar um pouquinho de açúcar para quebrar a acidez.

Obs: A carne moída bem sequinha viu gente! Afinal, não queremos um molho a bolonhesa.. rs

Montagem:

Em um refratário , faça uma camada com a metade do purê, coloque todo o recheio e em seguida o restante do purê.

Jogue o restante do queijo ralado por cima. Leve ao forno até gratinar.






Pode ser servido com arroz branco e uma saladinha. Para os mais bravos, uma pimentinha em cima vai muito bem!




Tô falando que é lamber os beiços!


segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Olha a Nega Maluca!

Huuummmmm......chocolate!

Sabe aquela receitinha de bolo bem rápida, super prática e que não tem erro? Então, será o nosso post de hoje.

Tá certo que nem todo mundo gosta de chocolate (sim, existe! Conheço 3 que não gostam!), mas a dica de hoje é boa mesmo, o bolo Nega Maluca.

Sempre achei esse nome engraçado e curioso também. Estava digitando a receita e resolvi procurar a história desse bolo, google pra lá e google pra cá, achei em diversos sites com a mesma história. Bem, não sabemos se é verdade ou não e, toda história oral possui divergências ao longo do anos, mas mesmo assim eu acredito que deve ter sido mais ou menos assim:

Na década de mais ou menos 1840, uma escrava africana foi vendida para uma família de São Paulo. Todos a chamavam de nega maluca, pois não entendiam nada do que ela falava. A história diz que um dia ela estava batendo um bolo e sem querer acabou derrubando todo o achocolatado de sua patroa dentro da massa. Ainda assim, toda assustada, ela continuou batendo o bolo, levou ao forno e criou esta deliciosa receita.

Gente, ainda bem que ela errou! Afinal, a maioria das coisas gostosas foram criadas a partir de um erro.

Então vamos lá! Acho que vocês vão gostar...

Ingredientes:

- 3 ovos
- 2 xícaras (chá) de açúcar
- 2 xícaras (chá) farinha de trigo
- 1 xícara (chá) de chocolate em pó ou achocolatado
- 1/2 xícara (chá) de óleo
- 1 colher (sopa) de fermento em pó
- 1 xícara (chá) de água fervendo

Modo de preparo:

Antes de tudo ligue o forno!

Agora despeje no liquidificador os 3 ovos e o óleo. Misture em uma tigela a farinha, açúcar, chocolate em pó, o fermento e em seguida coloque dentro do liquidificador, bata um pouco. Acrescente a água fervendo e bata até ficar liso e homogêneo.

Unte uma forma com manteiga e farinha, despeje a mistura nela e leve ao forno médio. Para saber o ponto, depois de 20 minutos verifique com o palito.

Para a calda: 

Bem, cada um gosta de um tipo de calda, mas já que estamos na gordice eu faço uma calda meio brigadeiro (até porque comigo não tem miséria, nada de calda ralinha!).

- 1 lata de de leite condesado
- 3 colheres do chocolate em pó ou achocolatado
- 1/2 caixinha de creme de leite (para ficar cremoso)





Navegando por aí, encontrei uma dica muito bacana e achei super interessante: Raspas de chocolate! Achei tão bacana que postei no facebook (temos uma nova página gente, curtam!).

Essa dica é rápida, pois sempre sobra calda na panela e para dar um charme no bolo (ou torta), que tal inovar?





Próxima comemoração ficaria lindo jogar por cima do bolo, não é? 


                                   

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Arriba México... Sí Senor!

Hoje vamos para o México! 

Infelizmente ainda não fui para o México e hoje não teremos um post de viagem,sendo assim, antes de falar um pouco sobre o restaurante da semana, vamos conhecer um pouquinho sobre a culinária desse incrível país. 

A comida mexicana descende dos povos maias e astecas, e que a partir do século XV se misturou com a diversidade do colonizador europeu, dando destaque para a Espanha. A diversidade de pratos é muito grande, pois a vegetação local é muito utilizada: as especiarias e as carnes que transformam os pratos típicos em verdadeiras mistura de sabores. Ela é, sem sombra de dúvida, umas das mais ricas do mundo, em termos de proteínas, vitaminas e minerais.

A base da culinária mexicana é o milho, ele é a base para o principal prato do país, a tortilla, que é considerada o "Pão do México". Esse prato se tornou popular e ganhou o mundo com diversas versões. Além do milho, existem outros dois produtos bem básicos:  o feijão e o chilli.

Agora vamos lá.....o Chilli, as famosas pimentas. Gente, pimenta é amor! Ela reina na culinária mexicana, onde é difícil encontrar pratos sem ela, até em balas e pirulitos a pimenta está presente e quem não está presente no post de hoje, é o Junior. Ele detesta pimenta, passa longe de qualquer lugar mexicano, até linguiça calabresa ele evita (confesso que adoro temperar as coisas com pimenta do reino e sempre coloco escondido dele!). Então, se você gosta de um pouco de pimenta, nunca peça uma comida mexicana caprichada, pois eles capricham.
A pimenta vem em todos os tipos, cores e ardências e coloquei uma listinha das mais utilizadas:


Jalapeño 
Consumidas verdes ainda. São utilizados em diversas formas: na massa de pães, em molhos, carnes, recheados, à milanesa, no pico de gallo, além de cortados em rodelas que muita gente gosta de jogar por cima da comida. 

A pimenta jalapeño é original da cidade de Xalapas, no México

Poblano 
Utilizada seca (conhecida como Ancho) tem sabor doce e suave, não é tão forte. 

 
A pimenta poblano vem da cidade de Puebla, no México e é a que mais parece com o tamanho e formato de um pimentão verde.

Tabasco 
A polpa é usada no preparo de peixes e frescas são adicionadas a saladas. Além de seu sabor inconfundível, ela é a favorita devido a quantidade de extrato que cada fruto produz, apesar de suas pequenas dimensões (convenhamos que é a minha favorita!)

Originalmente cultivada em Tabasco, no México, foi levada para Luisiania, nos EUA, onde é utilizada no preparo do famoso molho Tabasco.

Chipotle
De cor marrom escura, é utilizada seca, no tempero de carnes e também em alguns tipos de peixes. O nome chilpotle vem da antiga palavra Nahuatl, que literalmente significa “pimenta defumada”.
Após ser seca em defumador, a pimenta passa por um processo de reidratação em azeite extra-virgem e posteriormente é processado o molho.


Existem outras dezenas mais de pimentas, mas estou dando apenas um pequeno tempero ao blog. Em relação as comidas típicas todo mundo conhece, ou já ouviu falar de uma grande variedade, abaixo uma pequena relação dos mais conhecidos:


Tortilla
Um disco fininho feito de trigo ou milho (maiz), parecido com uma massa de panqueca. Serve de base para vários outros pratos e combinações.




Guacamole
Pasta de abacate temperado que serve de acompanhamento para praticamente todos os pratos (eu particularmente não gosto, detesto abacate!).




Quesadillas
São tortillas com recheio basicamente de queijo, podendo ser recheada com diversos ingredientes.



Tacos
São tortillas recheadas com carnes, pimentas, cebola, guacamole, entre outros. São super crocantes (fritos ou assados).



Burrito
É feito com uma tortilla enrolada, com apenas um recheio: carne (de boi, frango ou porco). Curiosidade é que em outros países, os recheios incluem outros ingredientes como arroz, feijão, alface, tomates, salsa, guacamole, queijo e creme, desviando-se assim do tradicional.


Nachos
São tortillas de milho crocantes, feitas em formato triangular. Podem ser acompanhados de diversos molhos e queijo. Ultimamente muitos visto nos restaurantes cobertos com queijo e chilli (adoro!)




Acho que agradei até agora correto? E vamos ao que interessa.

Antes de mais nada, quero agradecer a estreante convidada da semana: Manoela Vivacqua, minha irmã mais nova. Era dia de semana e voltávamos para casa, o trânsito do Rio Janeiro cada vez pior, decidimos descer no meio do caminho para esperar um pouco. O que no restava era jantar e fomos ao recém inaugurado Sí Señor! 


Conhecido por ser super badalado em São Paulo, esse restaurante inaugurou primeiramente na Zona Sul do Rio e abriu recentemente mais uma loja no shopping New York City Center, na Barra da Tijuca.


A decoração é inspirada na cidade de Santa Fé, no Sul dos Estados Unidos e achamos muito bacana mesmo. É bem organizado e o logo de cara adoramos o cardápio!




Imitando um disco de vinil.


Para beber, Manoela pediu um Chopp Heineken (R$6,90) que vem em tulipa personalizada da casa (e eu apenas uma Acquafresh, não estava afim de beber). Querendo comer o cardápio inteiro, fizemos nosso pedido: Tacos (o prato vem com três, escolhemos dois de carnitas e um de carne) e Jalapeño poppers (6 bolinhos empanados de pimenta jalapeña e queijo, servido com molho barbacue).




Sinceramente, estava uma delícia sim, mas ainda ficamos com fome. Comeria uns 10 desses bolinhos maravilhosos e super apimentados (do jeito que eu gosto!). Sendo assim, próximo pedido: Chili fries (batata frita coberta com chilli cheddar, servida com molho barbacue).




Agora sim, isso sim é batata! Deveríamos ter pedido a batata logo de cara ou então um prato individual para cada uma. Mas enfim, a batata é deliciosa (tem carne e feijão, viu) e definitivamente ficamos satisfeitas (menos com a conta). E assim Manô me deu o seguinte comentário sobre Sí Señor! : 

"Já havia ouvido falar do restaurante. Adoro comida mexicana, então quando soube que ele havia chegado ao Rio, não pensei duas vezes. Chegando lá, a decoração e o cardápio são bem atrativos, opções variadas. Porém, quando os pratos chegaram, pude notar que as porções eram pequenas, quase uma degustação, e olha que me satisfaço com pouco. Diante disso, posso dizer que deixou a desejar, além deu ter sentido falta da famosa michelada ou como alguns dizem, cozumel (a tradicional cerveja com limão e sal), posso afirmar que a experiência foi razoável, pequenas porções e preço salgado."

A minha conclusão é que a comida é muito boa, mas também achei pequenas as quantidades. Eu voltaria sim, afinal é tão difícil achar um restaurante mexicano bom por aqui.

A dica é pedir logo um pratão (rsrsrs) ou então ir com muitas pessoas e pedir os combos, assim a divisão pra cada um não vai ficar tão pesada!