terça-feira, 24 de setembro de 2013

Toowoomba Pasta do Outback

O nome é esquisito e  meio complicado de falar, mas é uma delícia!

Amo o Outback desde a sua inauguração e vamos ser sinceros, eu acho que caiu um pouco de uns tempos pra cá. Não digo de atendimento, mas os pratos mudaram consideravelmente de tamanho.. e para menos!

Ok... não estamos aqui para falar do restaurante e sim de um dos pratos que mais gosto de lá: Toowoomba Pasta! Adoro gente.... é muito bom, não me venham com Ribs e nem cebola (não que eu não goste), mas esse prato é divino!

Pesquisei o significado do prato e não achei, só sei que Toowoomba é uma cidade em Queensland, na Austrália. Como o restaurante é australiano acho que o nome é apenas uma ligação com o país.

Já passei anteriormente aqui no blog a receita da famosa batata de lá e agora vamos dar mais uma dica de receita.

Vamos precisar de:


- 500g de Fettuccine 
- 1/2 xícara de manteiga
- 1 xícara e meia de creme de leite fresco (se não tiver fresco pode dissolver o de caixinha em um pouco de água)
- 1 colher sopa de catchup
- 1 colher chá de alho em pó (ou alho bem amassado)
1/2 colher chá sal
- 1 colher chá de páprica
- 1/2 colher chá de pimenta caiena
- 1/4 colher chá de pimenta do reino
- 1 xícara de  cogumelos fatiados
- 500g de camarão médio
- 1/2 xícara de cebola picada
- Queijo parmesão ralado grosso

Modo de preparo:


Para começar vamos deixar todos os ingredientes prontos para a receita: camarões limpos, cogumelos fatiados, o alho bem amassado e o creme de leite dissolvido.

Coloque a água para esquentar e cozinhe o fettuccine de acordo com as instruções na embalagem.

Em outra boca do fogão, coloque uma frigideira para esquentar com um pouquinho de azeite. Doure os camarões até começarem a ficar rosados (cuidado para não cozinhar demais, é somente até ficar rosado dos dois lados!).  Reserve. 

Derreta a manteiga em uma panela grande e acrescente o creme de leite, o catchup e todos os outros temperos. Deixe ferver em fogo baixo, mexendo de vez em quando, até reduzir um pouco e o creme se tornar alaranjado. Acrescente os cogumelos. 

Junte os camarões ao molho e deixe cozinhar por uns 5 minutos, acrescentando a cebola nos últimos 2 minutos. 

Misture ao fettuccine já cozido e sirva imediatamente com uma porção do queijo parmesão
por cima.







Lembrem-se de que a páprica é um tempero picante e a pimenta caiena é bem forte. Então quem não é muito fã de pimenta pode tirar ela da receita ou colocar apneas pitadas!
Como eu adoro, eu coloco mesmo! rs

Deu até fome agora. Hummmmmmmmmmm...

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Escondidinho da Angelina!

Oi gente.

Hoje vamos dar uma dica de receita e para isso contamos com a participação super especial de  Ângela Scuto, afinal a receita é dela!

Digo que essa convidada é super especial porque ela sabe viver! Ela é linda por dentro e por fora (não estou puxando o saco, mas é o que eu acho rsrs) . E, como toda canceriana, ela é sincera (beeeem sincera!) e sensível (e coloca sensível nisso, afinal quem chora até com comercial de margarina, é ela!). 

Ok.. estamos aqui para falar da receitinha, vamos falar do prato então.

O escondidinho é um prato encontrado em diversas regiões do país e tem como base a mandioca (ou macaxeira, ou aipim) e a carne seca. O nome vem daí porque a carne fica “escondida” pelo purê de mandioca.

Sua origem é um tanto quanto controversa, pois alguns acreditam que a receita tenha sido criada em Pernambuco. Para outros, o prato tem origem portuguesa, já que foram os lusitanos que trouxeram ao Brasil a técnica para dessalgar a carne seca.

Com o passar do tempo a base essencialmente de carne seca e mandioca foram ganhando novas versões e hoje há variações muito saborosas. Essas novas versões são criadas porque é preciso pensar no gosto de todos os tipos de público e também por causa ao acesso de alguns produtos.

A receita da Ângela Scuto é a mais simples, não usamos a mandioca e nem a carne seca, mas estou afirmando que é lamber os beiços, os dedos e o fundo do prato!

Vamos precisar de :

- 1 kg de batata
- 1 linguiça calabresa
- 500 g de carne moída
- 1 cebola grande
- 1 dente de alho
- 3 tomates
- 50 g de manteiga
- 1 caixinha de creme de leite
- 1 saquinho de queijo ralado
- Azeitona a gosto
- Molho de tomate a gosto

Preparo:

Primeiramente tempere a carne moída com um pouco de sal e um dente de alho triturado, corte a linguiça e os tomates em cubinhos bem pequenos. Reserve.

Descasque as batatas corte ao meio, cozinhe com água e sal por uns 15 minutos ou até amaciar.

Depois de cozidas, amasse bem, junte o creme de leite e meio saco do queijo ralado. Misture bem e reserve.

Obs: Antes de misturar o purê com o creme de leite, o pulo do gato é dar uma leve refogada em 2 cabecinhas de alho na margarina. Aí sim, adiciona o purê com o creme de leite. 

Pré-aqueça o forno.

Recheio:

Refogue a cebola e dê uma dourada junta com a linguiça picadinha. 

Em seguida junte a carne moída e deixe fritar bem, pra ficar bem moreninha. Acrescente os tomates e em seguida as azeitonas.

Por fim, acrescente o molho de tomate (ela colocou a gosto, tem gente que prefere menos vermelhinho ou mais vermelhinho, vai de cada um!).

Prove um pouco para ver o sal, caso coloque muito molho de tomate é bom jogar um pouquinho de açúcar para quebrar a acidez.

Obs: A carne moída bem sequinha viu gente! Afinal, não queremos um molho a bolonhesa.. rs

Montagem:

Em um refratário , faça uma camada com a metade do purê, coloque todo o recheio e em seguida o restante do purê.

Jogue o restante do queijo ralado por cima. Leve ao forno até gratinar.






Pode ser servido com arroz branco e uma saladinha. Para os mais bravos, uma pimentinha em cima vai muito bem!




Tô falando que é lamber os beiços!


segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Olha a Nega Maluca!

Huuummmmm......chocolate!

Sabe aquela receitinha de bolo bem rápida, super prática e que não tem erro? Então, será o nosso post de hoje.

Tá certo que nem todo mundo gosta de chocolate (sim, existe! Conheço 3 que não gostam!), mas a dica de hoje é boa mesmo, o bolo Nega Maluca.

Sempre achei esse nome engraçado e curioso também. Estava digitando a receita e resolvi procurar a história desse bolo, google pra lá e google pra cá, achei em diversos sites com a mesma história. Bem, não sabemos se é verdade ou não e, toda história oral possui divergências ao longo do anos, mas mesmo assim eu acredito que deve ter sido mais ou menos assim:

Na década de mais ou menos 1840, uma escrava africana foi vendida para uma família de São Paulo. Todos a chamavam de nega maluca, pois não entendiam nada do que ela falava. A história diz que um dia ela estava batendo um bolo e sem querer acabou derrubando todo o achocolatado de sua patroa dentro da massa. Ainda assim, toda assustada, ela continuou batendo o bolo, levou ao forno e criou esta deliciosa receita.

Gente, ainda bem que ela errou! Afinal, a maioria das coisas gostosas foram criadas a partir de um erro.

Então vamos lá! Acho que vocês vão gostar...

Ingredientes:

- 3 ovos
- 2 xícaras (chá) de açúcar
- 2 xícaras (chá) farinha de trigo
- 1 xícara (chá) de chocolate em pó ou achocolatado
- 1/2 xícara (chá) de óleo
- 1 colher (sopa) de fermento em pó
- 1 xícara (chá) de água fervendo

Modo de preparo:

Antes de tudo ligue o forno!

Agora despeje no liquidificador os 3 ovos e o óleo. Misture em uma tigela a farinha, açúcar, chocolate em pó, o fermento e em seguida coloque dentro do liquidificador, bata um pouco. Acrescente a água fervendo e bata até ficar liso e homogêneo.

Unte uma forma com manteiga e farinha, despeje a mistura nela e leve ao forno médio. Para saber o ponto, depois de 20 minutos verifique com o palito.

Para a calda: 

Bem, cada um gosta de um tipo de calda, mas já que estamos na gordice eu faço uma calda meio brigadeiro (até porque comigo não tem miséria, nada de calda ralinha!).

- 1 lata de de leite condesado
- 3 colheres do chocolate em pó ou achocolatado
- 1/2 caixinha de creme de leite (para ficar cremoso)





Navegando por aí, encontrei uma dica muito bacana e achei super interessante: Raspas de chocolate! Achei tão bacana que postei no facebook (temos uma nova página gente, curtam!).

Essa dica é rápida, pois sempre sobra calda na panela e para dar um charme no bolo (ou torta), que tal inovar?





Próxima comemoração ficaria lindo jogar por cima do bolo, não é? 


                                   

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Arriba México... Sí Senor!

Hoje vamos para o México! 

Infelizmente ainda não fui para o México e hoje não teremos um post de viagem,sendo assim, antes de falar um pouco sobre o restaurante da semana, vamos conhecer um pouquinho sobre a culinária desse incrível país. 

A comida mexicana descende dos povos maias e astecas, e que a partir do século XV se misturou com a diversidade do colonizador europeu, dando destaque para a Espanha. A diversidade de pratos é muito grande, pois a vegetação local é muito utilizada: as especiarias e as carnes que transformam os pratos típicos em verdadeiras mistura de sabores. Ela é, sem sombra de dúvida, umas das mais ricas do mundo, em termos de proteínas, vitaminas e minerais.

A base da culinária mexicana é o milho, ele é a base para o principal prato do país, a tortilla, que é considerada o "Pão do México". Esse prato se tornou popular e ganhou o mundo com diversas versões. Além do milho, existem outros dois produtos bem básicos:  o feijão e o chilli.

Agora vamos lá.....o Chilli, as famosas pimentas. Gente, pimenta é amor! Ela reina na culinária mexicana, onde é difícil encontrar pratos sem ela, até em balas e pirulitos a pimenta está presente e quem não está presente no post de hoje, é o Junior. Ele detesta pimenta, passa longe de qualquer lugar mexicano, até linguiça calabresa ele evita (confesso que adoro temperar as coisas com pimenta do reino e sempre coloco escondido dele!). Então, se você gosta de um pouco de pimenta, nunca peça uma comida mexicana caprichada, pois eles capricham.
A pimenta vem em todos os tipos, cores e ardências e coloquei uma listinha das mais utilizadas:


Jalapeño 
Consumidas verdes ainda. São utilizados em diversas formas: na massa de pães, em molhos, carnes, recheados, à milanesa, no pico de gallo, além de cortados em rodelas que muita gente gosta de jogar por cima da comida. 

A pimenta jalapeño é original da cidade de Xalapas, no México

Poblano 
Utilizada seca (conhecida como Ancho) tem sabor doce e suave, não é tão forte. 

 
A pimenta poblano vem da cidade de Puebla, no México e é a que mais parece com o tamanho e formato de um pimentão verde.

Tabasco 
A polpa é usada no preparo de peixes e frescas são adicionadas a saladas. Além de seu sabor inconfundível, ela é a favorita devido a quantidade de extrato que cada fruto produz, apesar de suas pequenas dimensões (convenhamos que é a minha favorita!)

Originalmente cultivada em Tabasco, no México, foi levada para Luisiania, nos EUA, onde é utilizada no preparo do famoso molho Tabasco.

Chipotle
De cor marrom escura, é utilizada seca, no tempero de carnes e também em alguns tipos de peixes. O nome chilpotle vem da antiga palavra Nahuatl, que literalmente significa “pimenta defumada”.
Após ser seca em defumador, a pimenta passa por um processo de reidratação em azeite extra-virgem e posteriormente é processado o molho.


Existem outras dezenas mais de pimentas, mas estou dando apenas um pequeno tempero ao blog. Em relação as comidas típicas todo mundo conhece, ou já ouviu falar de uma grande variedade, abaixo uma pequena relação dos mais conhecidos:


Tortilla
Um disco fininho feito de trigo ou milho (maiz), parecido com uma massa de panqueca. Serve de base para vários outros pratos e combinações.




Guacamole
Pasta de abacate temperado que serve de acompanhamento para praticamente todos os pratos (eu particularmente não gosto, detesto abacate!).




Quesadillas
São tortillas com recheio basicamente de queijo, podendo ser recheada com diversos ingredientes.



Tacos
São tortillas recheadas com carnes, pimentas, cebola, guacamole, entre outros. São super crocantes (fritos ou assados).



Burrito
É feito com uma tortilla enrolada, com apenas um recheio: carne (de boi, frango ou porco). Curiosidade é que em outros países, os recheios incluem outros ingredientes como arroz, feijão, alface, tomates, salsa, guacamole, queijo e creme, desviando-se assim do tradicional.


Nachos
São tortillas de milho crocantes, feitas em formato triangular. Podem ser acompanhados de diversos molhos e queijo. Ultimamente muitos visto nos restaurantes cobertos com queijo e chilli (adoro!)




Acho que agradei até agora correto? E vamos ao que interessa.

Antes de mais nada, quero agradecer a estreante convidada da semana: Manoela Vivacqua, minha irmã mais nova. Era dia de semana e voltávamos para casa, o trânsito do Rio Janeiro cada vez pior, decidimos descer no meio do caminho para esperar um pouco. O que no restava era jantar e fomos ao recém inaugurado Sí Señor! 


Conhecido por ser super badalado em São Paulo, esse restaurante inaugurou primeiramente na Zona Sul do Rio e abriu recentemente mais uma loja no shopping New York City Center, na Barra da Tijuca.


A decoração é inspirada na cidade de Santa Fé, no Sul dos Estados Unidos e achamos muito bacana mesmo. É bem organizado e o logo de cara adoramos o cardápio!




Imitando um disco de vinil.


Para beber, Manoela pediu um Chopp Heineken (R$6,90) que vem em tulipa personalizada da casa (e eu apenas uma Acquafresh, não estava afim de beber). Querendo comer o cardápio inteiro, fizemos nosso pedido: Tacos (o prato vem com três, escolhemos dois de carnitas e um de carne) e Jalapeño poppers (6 bolinhos empanados de pimenta jalapeña e queijo, servido com molho barbacue).




Sinceramente, estava uma delícia sim, mas ainda ficamos com fome. Comeria uns 10 desses bolinhos maravilhosos e super apimentados (do jeito que eu gosto!). Sendo assim, próximo pedido: Chili fries (batata frita coberta com chilli cheddar, servida com molho barbacue).




Agora sim, isso sim é batata! Deveríamos ter pedido a batata logo de cara ou então um prato individual para cada uma. Mas enfim, a batata é deliciosa (tem carne e feijão, viu) e definitivamente ficamos satisfeitas (menos com a conta). E assim Manô me deu o seguinte comentário sobre Sí Señor! : 

"Já havia ouvido falar do restaurante. Adoro comida mexicana, então quando soube que ele havia chegado ao Rio, não pensei duas vezes. Chegando lá, a decoração e o cardápio são bem atrativos, opções variadas. Porém, quando os pratos chegaram, pude notar que as porções eram pequenas, quase uma degustação, e olha que me satisfaço com pouco. Diante disso, posso dizer que deixou a desejar, além deu ter sentido falta da famosa michelada ou como alguns dizem, cozumel (a tradicional cerveja com limão e sal), posso afirmar que a experiência foi razoável, pequenas porções e preço salgado."

A minha conclusão é que a comida é muito boa, mas também achei pequenas as quantidades. Eu voltaria sim, afinal é tão difícil achar um restaurante mexicano bom por aqui.

A dica é pedir logo um pratão (rsrsrs) ou então ir com muitas pessoas e pedir os combos, assim a divisão pra cada um não vai ficar tão pesada!